Petróleo cai até 1,5% na semana com tom mais ameno da guerra comercial

Em meio ao vai e vem causado pelas incertezas na guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, os preços do petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira (25) após terem começado o dia no negativo. Mesmo sem as conversas terem iniciado de fato, a diminuição na tensão entre os países no decorrer dos últimos dias foi suficiente, por enquanto, para compensar as preocupações sobre um eventual aumento de produção da commodity pela Opep+.

No fechamento, os contratos futuros de petróleo Brent (referência mundial) para junho subiram 0,48%, a US$ 66,87 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE). O WTI (referência dos Estados Unidos) com vencimento para o mesmo mês avançou 0,37%, a US$ 63,02 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex). Na semana, a queda foi de 1,56% e 1,47%, respectivamente.

“Sinais conflitantes estão mantendo o petróleo preso em uma faixa de negociação. Definitivamente, parece haver muitas preocupações de que, se o preço ultrapassar US$ 65 o barril, isso será um problema para a economia e, claro, com rumores de um potencial aumento na produção da Opep+, isso dará ao mercado um teto entre US$ 65 e US$ 70”, disse Phil Flynn, do Price Futures Group.

As incertezas com relação à guerra comercial entre China e EUA pautaram os mercados hoje. Donald Trump disse à revista Time, ontem, que o presidente chinês Xi Jinping ligou para ele para discutir tarifas. Pequim, no entanto, contestou a informação e reiterou na manhã de hoje que não está em negociações com o país. Os ruídos de comunicação sobre o patamar das negociações se somam a uma reportagem da Bloomberg, que noticiou que a China pode suspender sua tarifa de 125% sobre certos produtos americanos.

Autor/Veículo: Valor Investe

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